Palestras abordaram queijo e doce de leite sete-lagoano como bens imateriais.
Mais que simples (e gostosos) alimentos. O queijo e o doce de leite produzidos pela empresa sete-lagoana Cremoso da Roça ganharam, no ano passado, o reconhecimento de patrimônio cultural imaterial de Sete Lagoas, juntamente com outros produtos gastronômicos produzidos na cidade.
Para abordar a importância de preservar esses e os demais bens imateriais e as tradições culturais que formam nossa identidade, o Centro Cultural Nhô Quin Drummond (Casarão) recebeu, na manhã desta segunda-feira, 25 de novembro, uma palestra com a historiadora do Município e consultora do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Shirley Francisca, e o caso de sucesso da Cremoso da Roça, empresa familiar liderada pelo ex-vereador Gilberto Doceiro, sua esposa, seus filhos e que conta atualmente com 25 colaboradores e celebra, em 2024, 40 anos de fundação."É importante que a população saiba quais são nossos bens tombados, como são elaborados esse dossiês de registro de bens materiais e imateriais da cidade", explica a historiadora do Departamento de Museus e Patrimônio Histórico do Município e consultora do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Compac). "Sempre focamos na qualidade dos nossos produtos, pois a satisfação do cliente é o maior patrimônio de uma empresa. Quero agradecer a Deus por ter nos proporcionado uma empresa legalizada, que ajudou a formar nossos filhos, e também ao carinho do Compac. É uma honra estar aqui em um momento tão importante para a nossa empresa", agradeceu Gilberto Doceiro.
Para a nova geração, participar do negócio da família é algo natural, mas também exige estudo e muito trabalho. "O queijo é um legado de sequência ao trabalho da nossa família, que começou com os doces. Com 18 anos de idade me formei Técnico em Agropecuária na Escola Técnica Municipal e depois me especializei em Laticínios. A partir daí, começamos a produção e hoje produzimos nove tipos diferentes de queijo com nossa própria identidade", lembrou Douglas da Silva, filho de Gilberto e responsável pela produção de queijos da empresa.
Depois das palestras, claro, não poderia faltar a degustação dos produtos cobiçados não só pelos sete-lagoanos, mas também por turistas que passam pela cidade. "É um legado mineiro, da nossa família para a nossa cidade. É um privilégio muito grande agregar a esse legado. Nossa família toda está inserida nesse contexto, contribuindo para levar o nome de Sete Lagoas para fora, já que muitos turistas, até internacionais, compram nossos produtos e levam a identidade da nossa cidade para fora. É uma satisfação muito grande trabalharmos com doces e queijos artesanais", completou Douglas. A Cremoso da Roça possui também a loja Café Mineiro, no Mercado Municipal.
Prefeitura de Sete Lagoas - gestão eficiente para a cidade seguir em frente!
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Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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