As tentativas do governo federal de reduzir gastos públicos têm enfrentado forte oposição do Congresso, que resiste a cortes em recursos controlados por parlamentares.
Propostas como a mudança na regra de correção do Fundo Partidário, que poderia gerar economia de R$ 300 milhões ao ano, foram derrubadas pela base legislativa, mantendo R$ 1,3 bilhão do orçamento de 2025 destinado a partidos políticos.
Além disso, o fundo eleitoral continua em expansão, alcançando R$ 4,9 bilhões em 2024, com perspectiva de novos aumentos em 2026.
Propostas para limitar cortes em emendas parlamentares e ajustar suas regras também enfrentaram oposição.
Hoje, cerca de R$ 50 bilhões do orçamento estão sob controle direto de deputados e senadores.
Críticos, como os deputados Kim Kataguiri (União-SP) e Adriana Ventura (Novo-SP), apontam que o Congresso prioriza interesses próprios em detrimento da estabilidade econômica.
Já o governo, por meio do líder Randolfe Rodrigues (PT-AP), atribui parte do problema à descentralização de recursos promovida pela gestão anterior e reconhece a dificuldade de reverter essa dinâmica.
Analistas e economistas alertam que a concentração de recursos no Legislativo compromete o ajuste fiscal e dificulta o controle do Executivo sobre as finanças públicas.
Enquanto isso, o Congresso utiliza a liberação de emendas como moeda de troca para a aprovação de medidas econômicas, perpetuando um ciclo de demandas bilionárias e fragilidade fiscal.
Fonte Google RSS.
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Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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