NOTA METODOLÓGICA
OBJETIVO DO ESTUDO
Classificar as cidades brasileiras com base no subindicador específico do ODS 5 (Igualdade de
Gênero) do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), visando compreender suas
diferenças em igualdade de gênero.
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS MUNICÍPIOS
Critério de Inclusão: foram analisadas apenas cidades com população acima de 100 mil habitantes,
garantindo uma comparação mais justa entre municípios de características urbanas similares.
Proporção territorial: o número de cidades incluídas por região reflete a distribuição geográfica de
municípios urbanos de grande porte no Brasil. O Sudeste apresenta a maior concentração de
cidades elegíveis (49,7%), seguido pelo Nordeste (20,1%), Sul (12,6%), Norte (10,1%) e CentroOeste (7,5%).
ABORDAGEM DE ANÁLISE
Método descritivo: Análise com estratificação das cidades em diversas variáveis de interesse.
Variáveis consideradas: Geográficas, políticas e econômicas.
Referência temporal: Dados do ODS 5 atualizados até novembro de 2024.
ESTRUTURA DO ÍNDICE DO ODS 5
Para facilitar a interpretação dos resultados, as informações do IDSC-BR são organizadas em faixas de
cores. Essa organização visual facilita uma interpretação rápida do desempenho de cada cidade,
destacando os principais pontos de desafios, com o seguinte significado:
Para facilitar a interpretação dos resultados, as informações do IDSC-BR são organizadas em faixas de cores. Essa organização visual facilita uma interpretação rápida do desempenho de cada cidade, destacando os principais pontos de desafios, com o seguinte significado:
O estudo do ranking das cidades brasileiras para as mulheres revelou um panorama preocupante:
nenhum município está bem posicionado se o objetivo é ter cidades com igualdade de gênero para as
mulheres. A análise demonstra que há um longo caminho a ser percorrido para que as cidades brasileiras
possam oferecer condições dignas para as mulheres viverem de forma segura e plena.
DADOS PARABAGUÁ/PR
POSIÇÃO 1
SCORE 12,70
MUITO BAIXO
DADOS SÃO PEDRO DA ALMEIDA /RJ
POSIÇÃO 2
SCORE 14,98
MUITO BAIXO
DADOS CAMAÇARI/BA
POSIÇÃO 16,79
SCORE 3
MUITO BAIXO
DADOS MACAÉ/RJ
POSIÇÃO 4
SCORE 18,78
MUITO BAIXO
DADOS SETE LAGOAS/MG
POSIÇÃO 67
SCORE 30,40
NIVEL MUITO BAIXO

www.noticiasmgbr.com - Elaborado por Tewá 225, 2024
importantes na pontuação dessas cidades. Regiões com maior desenvolvimento econômico tendem a
oferecer melhores condições, mas essa relação nem sempre se traduz em igualdade de gênero, uma vez
que a distribuição da riqueza importa, destacando a necessidade de políticas específicas para mulheres
em todo o território nacional.
A análise das extremidades do ranking também oferece análises importantes. Os municípios mais bem
colocados mostram que, embora tenham avançado em algumas áreas, continuam longe de alcançarem
patamares ideais para a igualdade de gênero na sua pontuação, mas possuem alguns diferenciais
significativos como representatividade política, presença de Conselho da Mulher ou políticas de gênero
mais consolidadas.
O uso do Índice ODS 5 como ponto de partida para a avaliação de quais cidades seriam melhores ou
piores para as mulheres viverem mostrou-se possível, mas não inclui aspectos cruciais à vida da mulher,
como acesso a direitos fundamentais (como saúde, direitos reprodutivos e educação), maternidade e
vulnerabilidade a riscos climáticos.
A inclusão de variáveis que deem conta desses outros fatores críticos é essencial para a criação de um
índice mais abrangente e sensível às complexidades das condições de vida das mulheres nas cidades
brasileiras, inclusive as desigualdades raciais.
Com apenas seis anos restantes para a conclusão da Agenda 2030, as cidades se mostram muito
despreparadas para o enfrentamento da desigualdade de gênero.
O último Relatório Voluntário Local -
RVL dos ODS destaca que as nove metas do ODS 5 estão estagnadas ou em retrocesso, revelando um
cenário de enormes desafios. Nesse contexto, é urgente uma ação pública que priorize melhorias nas
condições das cidades para as mulheres.
Diante da recente definição do pleito eleitoral para o cargo de prefeita e prefeito nos municípios
brasileiros e da necessidade urgente de implementar, ampliar e avaliar os serviços, políticas públicas e,
sobretudo, a qualidade de vida das mulheres nas cidades, surge a demanda por dados mais robustos e
organizados que permitam ao gestor visualizar como esses temas estão sendo tratados e evoluindo na
sua cidade.
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CREDITO DO CONTEUDO
TEWÁ 225
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