Se tem um assunto que faz o povo chiar nas rodas de conversa, nos grupos de WhatsApp e até na fila do pão, é o tamanho da folha de pagamento das prefeituras.
O que era para ser uma máquina enxuta, eficiente e voltada para servir a população, virou, em muitos casos, um cabide de empregos para apadrinhados políticos e com salários que fazem inveja ao trabalhador comum. 1
Em Sete Lagoas segundo Jornalista do Diário do Boca do Povo edição Nº 5.679 - 10/06/2025
"Administração do prefeito completa 180 dias sem novidades.
Estamos presenciando os primeiros seis meses de governo do prefeito Douglas Melo, onde a Prefeitura nada importante fez através de obras ou programas.
O que se ouve é que a Prefeitura está inchada, sobrecarregada de muitas pessoas que vieram das cidades vizinhas, onde eram cabos eleitorais do Prefeito e agora ganharam como brinde um carguinho na Prefeitura de Sete Lagoas.
Por causa disso, segundo comenta-se a capacidade de endividamento através da folha ultrapassa os níveis legais, chegando a 103%.
Mas a quem diga que se não acontecer um reajuste e cortes dificilmente os salários podem continuar em dia como vem acontecendo.
A verdade é que a Prefeitura de Sete Lagoas está com um orçamento acima de R$1,300 bilhão, e consegue apenas pagar a folha em dia, sem fazer qualquer grande obra na cidade.
Afirma Edson Paredão Jornalista e proprietário de Jornal de Sete Lagoas Diario Boca do Povo"
Os números não mentem
Só para dar um exemplo recente: em Foz do Iguaçu, a prefeitura encaminhou um projeto para reajustar os salários dos cargos comissionados (aqueles de confiança, geralmente por indicação), aumentando o gasto mensal em quase 60%. O valor com esses cargos saltaria de R$ 1,9 milhão para mais de R$ 3,1 milhões por mês. No fim do ano, a conta chega a R$ 12 milhões só com cargos de confiança, e até 2027, a previsão é de mais de R$ 40 milhões torrados nessa folha.
E não pense que é só lá.
Em várias cidades, a folha de pagamento é a maior despesa da prefeitura, mas é também uma das mais difíceis de fiscalizar. A transparência, que deveria ser regra, ainda encontra resistência.
Dados detalhados nem sempre são divulgados de forma clara, e há um jogo de empurra entre sindicatos, prefeitos e tribunais de contas.
Enquanto isso, a população segue no escuro sobre quem ganha o quê, e por quê. 2
O povo fala
“Quem acompanha o Diario oficial de Sete Lagoas pode observar que existem supostas pedaladas no orçamento tira de um lugar para colocar em outro e depois retorna ao local criando um falso bem estar de equilíbrio das contas publicas.
Mas ninguem apura as supostas pedaladas no orçamento e se realmente retornou al local de origem e foi aplicado de forma real.
Outro suposto fator e que certos assuntos políticos polêmicos e contra a gestão ou a legislação na cidade se limitam a redes sociais sem destaques nas grandes mídias e como se nada tivesse acontecendo ou seja e melhor agradar do que desagradar para futuras publicações remuneradas.
Gente que antes vivia de criticas hoje somente joga flores ao executivo e legislativo“
Comenta #JulioMartinsBr
“É revoltante ver tanto cargo de indicação, enquanto falta médico no posto de saúde e professor na escola”, reclama a dona Maria, moradora de bairro popular.
Já o servidor João defende: “Nem todo mundo indicado é incompetente. Tem gente que trabalha muito. Mas é claro que tem excesso e precisa cortar”.
A conta não fecha
A verdade é que, com a arrecadação apertada e as despesas só aumentando, não tem mágica: ou se corta na carne, ou a prefeitura quebra.
E cortar na carne, neste caso, significa mexer justamente nos cargos de indicação e nos salários mais altos mesmo que isso desagrade aliados políticos e cause desconforto entre os apadrinhados. Tem prefeito que já começou a fazer isso.
Em Paraíso das Águas (MS), por exemplo, um projeto de lei foi enviado para reduzir os salários do prefeito, vice, secretários e cargos comissionados, estabelecendo um teto para os vencimentos. 3
Por que isso acontece?
Boa parte desses cargos existe para acomodar interesses políticos.
Sem concurso público, abre-se espaço para indicações, parentes, cabos eleitorais e até funcionários fantasmas.
O resultado?
Uma máquina pública inchada, ineficiente e cara para o contribuinte. 4
O que precisa mudar?
Redução drástica de cargos de indicação.
Salários compatíveis com a realidade do município.
Concursos públicos como regra, não exceção.
Transparência total: nome, cargo, salário e função de cada servidor disponíveis para qualquer cidadão conferir.
Enquanto não houver coragem para enfrentar os interesses dos apadrinhados, a folha vai continuar pesando e quem paga a conta é sempre o povo.
Compartilhe este texto, cobre do seu vereador, prefeito e espalhe a discussão.
Só assim a mudança sai do papel!
#FolhaDePagamento #CargosComissionados #TransparênciaJá #CorteDeGastos #DinheiroPúblico #GestãoResponsável #ChegaDeApadrinhamento
***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
#ordemeprogresso #liberdadeaindaquetardia
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