A cena se repete em Brasília, nas assembleias, nas câmaras municipais e até nas reuniões de diretório de bairro: quem já está há mais tempo na política senta na janela, dita as regras e cala os novatos.
Mas por que quem chega agora não tem voz ativa?
Por que os veteranos fazem de tudo para manter o poder, mesmo sem entregar grandes resultados?
Essa é a pergunta que ecoa nos bastidores da política brasileira e que, sinceramente, merece uma resposta direta: medo de perder a boquinha.
“VAI CHEGANDO DEVAGAR, RAPAZ”
Na prática, a política funciona como um clube fechado. Os veteranos têm suas panelinhas, seus aliados históricos, suas “cartas marcadas” para cargos e comissões. Quando chega alguém novo com vontade de mudar, propor ou até denunciar, ouvem a velha frase:
“Vai com calma, fulano. Primeiro tem que comer muito feijão.”
Mas calma pra quem? Pra quem tá com o salário em dia e as benesses do cargo garantidas?
A ESTRATÉGIA DO SILENCIAMENTO
Em muitos partidos, principalmente os grandes, a lógica interna funciona assim: quem faz muito barulho sem “autorização”, é cortado, isolado ou engavetado. Projetos bons não andam se não tiver o carimbo dos caciques.
📌 Segundo relatório da Transparência Partidária Brasil (2024), apenas 12% dos filiados com menos de 5 anos de partido conseguem participar efetivamente de decisões internas, como votações em diretórios, coordenação de campanhas ou definição de candidatos.
Fonte: https://transparenciapartidaria.org.br/relatorio2024
O POVO FALA
🎤 "Sou filiado há 3 anos, ajudei em campanha, panfletei, mas quando chegou a hora de montar chapa, nem me chamaram. Colocaram um sobrinho do vereador."
— M.S, 28 anos, militante em Sete Lagoas (MG)
🎤 "A juventude quer entrar, mas o partido só dá espaço pra quem já tem sobrenome conhecido."
— T.R, estudante de ciência política, Belo Horizonte
🎤 "Tem vereador que tá lá há 20 anos e nunca apresentou um projeto de impacto. Mas segue sendo eleito porque controla o partido e a base."
— J.V, servidor público, São Paulo
MEDO DE PERDER O CONTROLE
A real é que o novato incomoda.
Chega com ideias novas, com ânimo, com conexão com as redes sociais e com o povo.
O veterano, acostumado com acordos de bastidor, vê nisso uma ameaça.
Então faz o quê?
Corta na raiz.
Esse comportamento, infelizmente, afasta os bons da política e mantém os espertos no poder.
E AGORA?
O que precisa mudar é o modelo de governança interna dos partidos. Democracia tem que começar de dentro, com decisões abertas, candidaturas livres e voz ativa pra quem tem conteúdo e coragem.
Porque se a renovação for só de fachada, a política segue sendo palco dos mesmos — com os mesmos vícios, os mesmos nomes e os mesmos conchavos.
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***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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