A máxima “Todo registro de fatos investigativo tem sempre duas versões” é pura realidade no mundo do jornalismo e da investigação.
Cada história apresenta, no mínimo, dois lados: o dos envolvidos e o das autoridades, o da vítima e do acusado, o do poder público e o do cidadão.
Nenhuma apuração é completa sem ouvir todos e expor suas versões, ainda que elas se contradigam ou causem polêmica.
Institucionalmente, a Lei nº 13.869/2019 garante o direito de defesa e manifestação em investigações oficiais.
O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros também cobra:
“É dever ouvir sempre, antes da publicação, todas as pessoas, órgãos ou instituições objeto de acusações” (Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj).
Na prática, relatos divergem: uma operação policial pode ser defendida pelo comando da corporação com o argumento de combate ao crime, enquanto populares denunciam excessos e abusos.
O mesmo vale para artistas incentivados por verbas públicas uma parte da sociedade vê desenvolvimento cultural, outra enxerga concentração e privilégio.
O professor e pesquisador Eugênio Bucci (USP): “A obrigação do jornalismo é dar espaço a todas as versões dos fatos.
Negligenciar um lado é deformar a própria realidade, é fabricar narrativa, e não registrar a verdade coletiva.”
Já para a estudante Bianca, do interior de Goiás: “Nem sempre acreditar no que sai no jornal é o melhor. A gente precisa buscar outras vozes, outros registros, para não ser manipulado”.
O jornalismo investigativo só cumpre seu papel se abrir espaço às duas e às vezes mais! versões.
E cabe a você, leitor, questionar, debater, pesquisar e exigir fontes oficiais sempre.
Compartilhe este texto para que mais pessoas reflitam sobre a importância da pluralidade e da transparência nos registros investigativos!
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***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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