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Imagem meramente ilustrativa |
Sabe aquela história antiga de invasão de terras rurais ou urbanas?
Muitos invasores já tiveram alguma propriedade, mas agora transformaram a ocupação ilegal em uma atividade lucrativa uma espécie de “negócio” que atravessa estados e cidades e de bônus agua e luz sem pagamentos as concessionárias de energia e agua com ligações irregulares.
Em 2024, o número de pessoas envolvidas em conflitos por terras chegou a 904 mil, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) quando em 2023 o número foi de 792 mil.
Os conflitos envolveram 2.185 ocorrências, incluindo despejos, ameaça, destruição de bens, pistolagem, grilagem e invasões. 1 2
Essas invasões não acontecem isoladamente. Na realidade, houve um crescimento de 213% nas invasões em 2023, com 72 casos registrados (contra 23 em 2022), conforme levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) 3
Quando invasores foram donos... hoje viraram “negociadores”
Há situações que mostram como isso se transforma em esquema organizado.
Um produtor rural relatou que inicialmente 30 pessoas invadiram sua fazenda após sete meses, essa ocupação virou um loteamento improvisado, com 250 pessoas vendendo lotes na propriedade alheia.
No grupo havia desde estelionatários até homicidas. 4
Visão de ambos os lados
Posição do setor produtivo:
A CNA e a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) tentam barrar essas invasões com medidas judiciais. Um projeto de lei propõe acelerar reintegrações de posse, permitir ações imediatas contra invasores e aplicar sanções, como restrição a benefícios sociais. 5 6
Contexto político e ruralista:
O grupo autodenominado “Movimento Invasão Zero” liderou ações violentas contra ocupações — em um caso emblemático, indígenas foram atacados com apoio policial. Há registros de assassinato de uma liderança indígena conhecida como “Nega Pataxó” 7
Vozes da vida real:
A favor da proteção da propriedade:
“No começo, ... tinha 30 pessoas. Depois de 7 meses eram 250 pessoas vendendo os lotes.” – produtor rural que teve sua fazenda invadida. 8
Visão de autoridades do agro:
“As invasões prejudicam não apenas os proprietários das áreas rurais, mas também a produção agropecuária e a geração de empregos no campo.” posicionamento da Frente Parlamentar da Agropecuária. 9
Denúncias de violência contra indígenas:
O assassinato da liderança indígena Nega Pataxó é descrito como ponto de virada nos conflitos por terra em 2024. 10
O que isso significa para nós?
Invasão virou mercado: o que era insurgência motivada por desigualdade agora é fonte de lucro loteamento ilegal é vendável.
Sociedade está calejada: enquanto invasores se aproveitam, proprietários vivem na incerteza financeira e psicológica.
O Estado patina nas soluções: a Justiça atua, mas os custos dos despejos (como transporte, polícia, destruição de moradias) ficam para o produtor. 11
Efeito dominó político e ambiental: além das invasões, há violência, pressão sobre comunidades tradicionais e zonas protegidas.
Por fim...
A invasão de terras no Brasil não é mais fruto apenas da necessidade — virou prática organizada, com renda, loteamento e até medo. Temos o dado: 904 mil envolvidos em conflitos por terra em 2024. Temos a história real: invasores viraram negociantes locais.
Se a política e a lei não agirem com firmeza e justiça, o que já é grave pode se tornar sistêmico. A sociedade precisa debater seriamente isso — e entender que se falar de invasão, é falar de economia suja, desigualdade que lucra sobre o caos e violência social.
#InvasãoDeTerras #PropriedadePrivada #SegurançaNoCampo #JustiçaAgrária #BrasilRural
***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
#ordemeprogresso #liberdadeaindaquetardia
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