Quando se fala de saúde pública no Brasil, logo vem à cabeça aquele clássico cenário de filas, demora, falta de estrutura e profissionais exaustos.
Mas, se engana quem pensa que o problema do SUS se resolve só com caneta na mão e decisões atrás da mesa: a verdadeira gestão de saúde pública vai muito além do gabinete.
Precisa de pé nas rua e comunidades, escuta ativa nas comunidades e unidades com profissionais e usuários e ações concretas no campo.
No papel, o SUS é lindo: universal, gratuito, tripartite (governado por União, estados e municípios). 1 2
E o sistema funciona bem onde existe integração entre os entes e compromisso real com a população. 1 2 3
Só que, na realidade, o que mais ouvimos são queixas: demora, pouca consulta, ausência de médicos e recursos.
Uma pesquisa recente mostrou que 93% dos brasileiros consideram o atendimento público de saúde ruim, regular ou péssimo.
Entre os motivos, a gestão ineficiente responde por boa parte da insatisfação popular. 4
Hoje, gestão pública em saúde é muito mais que remanejar planilhas: é preciso conhecer os problemas do território, escutar quem usa e trabalha no sistema, mapear demandas, acompanhar ações in loco e planejar intervenções que impactam de verdade a vida dos usuários. 5 3 6
Exemplo: Em várias cidades, quando equipes de saúde da família fazem visitas domiciliares e conhecem de perto a realidade dos moradores, o atendimento melhora e se torna mais resolutivo. 5 7
Isso acontece porque, saindo do ar condicionado do gabinete e indo ao campo, o gestor percebe as reais necessidades da população e pode ajustar rotas rapidamente.
Ninguém nega: falta de recurso é grave.
Mas também falta boa vontade, planejamento e presença dos gestores nas unidades, ouvindo a comunidade, investindo em capacitação, valorizando trabalhadores e inovando nos processos. 2 3 8
Experiências com projetos locais, educação continuada e reorganização de agendas médicas têm resultado em melhorias no SUS, desde que sejam feitas com base no dia a dia do usuário, não apenas no que ficou decidido num escritório distante. 5 3 6
E o que pensa o povo e os profissionais?
“Médicos precisam ser valorizados, mas também têm que ter estrutura pra trabalhar”, dizem muitos usuários.
Outros reclamam: “Falta remédio na unidade, ninguém avisa nada, a gente perde viagem”. Profissionais de saúde apontam a sobrecarga e falta de diálogo com a gestão. 4 7
Por isso, a grande virada é aproximar quem decide de quem vive o SUS todo dia. Não adianta só aumentar verba (embora seja urgente), tem que garantir que ela chegue e seja bem usada, escutando quem está no posto, no hospital, na comunidade e não só os indicadores no relatório. 1 2 4 3
A saúde pública brasileira só vai ser transformada com gestores que arregaçam as mangas e vão pra rua. Porque saúde se faz para, e principalmente com, pessoas.
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Vamos juntos cobrar uma saúde pública digna e próxima da realidade!
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***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
#ordemeprogresso #liberdadeaindaquetardia
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