Em Sete Lagoas e nas cidades vizinhas como Prudente de Morais, Araçaí, Baldim e Cordisburgo, o desafio da inclusão digital para idosos é cada vez mais evidente. Se no Brasil apenas 39% das pessoas acima de 60 anos usam a internet regularmente, segundo a PNAD Contínua TIC 2023 do IBGE, imagine a realidade em municípios menores, onde até mesmo o acesso à internet de qualidade ainda é limitado.
Na prática, isso significa que milhares de idosos da nossa região enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos.
Pagar uma conta, acompanhar uma consulta pelo SUS ou até mesmo conversar com familiares que moram longe se transformam em obstáculos.
Em muitas repartições públicas, o atendimento presencial está sendo reduzido, reforçando a exclusão daqueles que não dominam a tecnologia.
Em Sete Lagoas recendente tivemos o lançamento do aplicativo 7L Resolve ferramenta digital da prefeitura de Sete Lagoas com serviços públicos de forma online, mas qual foi a preocupação da inclusão digital dos idosos para o uso desta ferramenta e demais que podem ser essenciais aos idosos?
Em alguns municípios há iniciativas pontuais de inclusão, como oficinas em centros comunitários e programas de apoio em escolas municipais.
Mas ainda é pouco diante da demanda.
O cenário é precário: quase não existem políticas públicas estruturadas para a inclusão digital dos idosos.
Enquanto a sociedade se moderniza, cresce o risco de que uma parte inteira da população seja deixada para trás e sem muitos benefícios que os meios digitais podem oferecer.
📢 Opiniões da população
A favor de políticas de inclusão digital:
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“Minha mãe tem 68 anos e não consegue marcar consulta pelo aplicativo da saúde. Precisa pedir ajuda. Isso é injusto.”
Sete Lagoas Dona de casa. -
“Em Prudente de Morais quase não tem lugar que ensine os idosos a mexer no celular. A prefeitura precisa investir nisso.”
Roberto, comerciante. -
“Se o governo obriga tudo a ser digital, tem que dar condições para os mais velhos aprenderem.”
Professora de Baldim. -
“Cursos gratuitos em escolas ou CRAS ajudariam muito. Idoso precisa de independência, não de favor.”
Jovem de Araçaí.
Críticas e contrapontos:
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“Tem idoso que não quer aprender mesmo. Gasta-se dinheiro e não dá resultado.”
Pedreiro de Cordisburgo. -
“A prioridade deveria ser saúde, não curso de celular. Primeiro o básico, depois o digital.” –
Dona de casa em Sete Lagoas. -
“Meu pai prefere ir ao banco conversar com gerente do que usar aplicativo. Não é todo mundo que precisa de internet.”
Universitária de Baldim. -
“Inclusão digital é importante, mas não pode ser desculpa para acabar com atendimento presencial.”
Aposentado em Sete Lagoas.
O debate está aberto: a inclusão digital é um direito social dos idosos ou apenas um recurso opcional?
Em Sete Lagoas e cidades vizinhas, a realidade mostra que muitos continuam excluídos, e a falta de políticas públicas permanentes amplia ainda mais a desigualdade.
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Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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