A saúde mental dos servidores públicos tem se tornado um tema central nos debates sobre a administração pública.
A sobrecarga de funções, a precarização das condições de trabalho, o assédio moral e sexual, além da ausência de canais seguros de denúncia, comprometem não apenas o bem-estar dos trabalhadores, mas também a qualidade do serviço prestado à população.
Nesse cenário, a presença dos sindicatos nas comissões de apuração de assédio e na construção de melhorias nas condições de trabalho é fundamental.
O sindicato atua como garantia de imparcialidade, protegendo o servidor de possíveis retaliações e assegurando que as denúncias não sejam abafadas por interesses políticos ou administrativos.
Além disso, o sindicato é uma ferramenta de acolhimento: oferece orientação jurídica, apoio psicológico e social, e fortalece o trabalhador diante de situações de vulnerabilidade.
Sua participação amplia a transparência dos processos, garante o respeito aos direitos já conquistados e possibilita o avanço em pautas coletivas, como jornadas de trabalho mais humanizadas, prevenção ao adoecimento mental e programas permanentes de promoção da saúde.
A valorização da saúde mental não deve ser tratada apenas como um aspecto individual, mas como uma responsabilidade coletiva e institucional.
Quando sindicatos têm assento e voz ativa nas comissões de apuração e negociação, há mais chances de transformar o ambiente de trabalho em um espaço seguro, justo e saudável.
Em tempos de crescente adoecimento psíquico, a presença sindical deixa de ser um detalhe burocrático e passa a ser uma condição essencial para a defesa da dignidade, da saúde e dos direitos dos servidores.
***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
#ordemeprogresso #liberdadeaindaquetardia
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