Com alta de 547%, cuidador de idoso é a profissão que mais cresce no país.
O Centro Brasileiro de Cursos (Cebrac), por exemplo, teve aumento de 84% na procura por seu curso de formação de cuidadores, em 2018, na comparação com 2017, ano em que a disciplina foi inaugurada – a escola tem unidades em diversos Estados do país.
O mesmo acontece em outros centros de formação, como o Senac, que relata aumento de 40% desde 2015 na procura por seu curso para qualificar cuidadores em 45 unidades paulistas da rede.
E o interesse deve crescer ainda mais nos anos por vir, puxado por dois fatores.
Primeiro, o envelhecimento do Brasil. Segundo o IBGE, o total de indivíduos com mais de 60 anos deve mais que dobrar até 2050, saltando de 9,5% para 21,8% da população e ultrapassando 40 milhões.
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O adoecimento de profissionais, apesar de ser um problema grave para as empresas e para os trabalhadores, cria uma demanda crescente por reposição de funcionários afastados temporariamente ou definitivamente.
Isso gera um mercado lucrativo para empresas que oferecem cursos de capacitação para formar rapidamente profissionais como cuidadores e enfermeiros.
Adoecimento e afastamentos de trabalhadores.
O aumento no adoecimento, especialmente por questões de saúde mental, tem elevado o número de afastamentos no trabalho, gerando necessidade constante de substituição de pessoal.
Muitas empresas enfrentam dificuldades para manter suas operações e produtividade devido à rotatividade causada por licenças médicas e aposentadorias precoces.
Mercado de cursos e formação profissional
A crescente demanda por substituição gera maior procura por cursos técnicos e de capacitação rápido, como cuidadores, técnicos em enfermagem e profissionais da saúde, sustentando um mercado de cursos em franca expansão.
Instituições especializadas se beneficiam economicamente, ampliando oferta de cursos para atender a essa demanda, desde formação básica até treinamentos específicos em saúde mental e cuidados.
Impacto econômico e social
Embora o adoecimento dos trabalhadores seja negativo, ele movimenta um ciclo econômico no setor educacional e de capacitação profissional, que atende a necessidade urgente das empresas.
Esse cenário ressalta a importância de políticas de prevenção e promoção da saúde no trabalho para reduzir afastamentos, mas também destaca a função dos cursos como resposta rápida à reposição de mão de obra.
Em resumo, o adoecimento dos profissionais provoca afastamentos frequentes que geram alta demanda por cursos de capacitação para reposição de pessoal, tornando-se, de fato, um negócio crescente para empresas de formação e treinamento.
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Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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