Durante mais de 400 anos da história do Brasil, o direito ao voto era privilégio de poucos. No período colonial e imperial, apenas homens brancos, adultos, ricos e donos de terras podiam votar e mesmo assim, sob rígidos critérios.
Mulheres, negros, analfabetos e pobres estavam fora de qualquer chance de participar da escolha dos governantes.
Segundo registros do Arquivo Nacional e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no século XIX, menos de 1% da população brasileira tinha direito a voto.
Somente em 1932, com o Código Eleitoral criado no governo Vargas, as mulheres passaram a votar. Em 1988, com a Constituição Cidadã, o voto universal e direto foi finalmente garantido a todos os brasileiros maiores de 16 anos.
Mas, ironicamente, hoje o voto de quem mais sofreu para ter esse direito é o mais barato da política.
É nas periferias e nas comunidades mais carentes que os cabos eleitorais ainda distribuem cestas básicas, promessas e até dinheiro em troca de votos crimes eleitorais que persistem disfarçados de “ajuda social”.
Em cidades grande, media e pequena, o problema é visível, bairros carentes viram campo de caça de candidatos que gastam muito pouco para garantir centenas de votos, enquanto os eleitores de maior renda são cortejados com cargos, favores e influência.
📢 Opiniões da população
A favor da crítica (defendem que o voto virou moeda barata):
“Hoje o voto é negociado como mercadoria.
Quem tem menos é o alvo mais fácil.”
Professora
“A democracia virou negócio. O voto devia valer pelo caráter, não pelo preço.”
Pedreiro.
“O povo conquistou o direito de votar, mas não aprendeu a usá-lo.”
Servidor público.
“É revoltante ver políticos comprando consciência com cesta básica.”
Comerciante.
Contra a crítica (defendem que o voto ainda é livre e justo):
“A maioria das pessoas vota por convicção, não por dinheiro.”
Advogado.
“A compra de votos é exceção, não regra.
A democracia ainda é sólida.”
Estudante de Direito.
“Não dá pra culpar só os pobres.
Político corrupto existe porque o sistema deixa.”
Aposentado.
“Prefiro um voto simples e honesto do que um voto de elite manipulado.”
Assistente social.
O Brasil demorou séculos para permitir que todos votassem, mas ainda precisa aprender que voto não tem preço, tem valor.
A democracia não se compra no supermercado — se perde nas urnas, quando o eleitor vende o que tem de mais poderoso: a própria voz.
📌 Se você acredita que o voto precisa voltar a valer pela consciência, não pelo dinheiro, COMPARTILHE.
***FIM***
Ordem e Progresso
Liberdade Ainda que Tardia
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